sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Mais uma da ATCO

Eu nao tenho nada contra estudantes, muito pelo contrario. Mas hoje, sexta-feira, dia 21 de novembro de 2008 a Faculdade Estacio de Sa chegou ao apice do muquiranismo.

Na aula de ATCO, dada neste exato momento em que escrevo o post, quem esta nos orientando na "oficina de edicao de video nao linear" e' um aluno da publicidade.

O cara realmente manja muito, um fenomeno, mas tirar um estudante de sala de aula, sendo que o mesmo nao tera nenhum, eu disse NENHUM, beneficio financeiro, para nos ensinar durante uma manha a mexer no MAC sobre edicao de video e Picaretagem barata (com redundancia).

A aula esta sendo dada por um profissional, acredito eu, mas ao saber que ele tambem e' um dos financiadores do churrasquinho de final de semana do Ary ai' ja e' demais.

A gente nao quer falar mal da faculdade, mas nao da!
Todo dia tem pauta nova.
Sacana diario?
Humm....

Ps: a falta de acentos e' momentanea. Quando eu chegar no windows eu arrumo.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Saudade

Saudade

Ah, que saudade que eu sinto dos meus amigos. Eu sei que essa correria de trabalho, aula, família, filho nos faz abrir mãos dos amigos. Mas eles me entendem, eu sei disso.

A gente, sempre que pode, se encontra. Eu nem falo muito, apenas observo o que eles têm a dizer. O que lamento, e muito, é que nem sempre posso encontrá-los na Estácio.

Marcamos as conversas na biblioteca da Faculdade, é mais silencioso, já que não fazemos grandes barulhos. Lamento que meus brothers estão aparecendo cada vez menos, alguns nunca cheguei a encontrar ali. É uma pena que meus companheiros desde a infância não possam rever este nobre e pobre amigo. Alguns cheguei a crescer junto, mesmo eu sendo sempre o mais novo. Talvez alguns deles eu só possa encontrar no Rio de Janeiro, veja só. A saudade não mata, mas tortura e até emburrece.

Boa parte deles fui apresentado durante o meu período acadêmico, que ainda não terminou. Tem um que foi quase uma paixão, de forma amigável, sem sacanagem, platônica. Ele me ensinou muito sobre a vida e como enxergar situações na nossa profissão.

Walter Benjamin, Mário Quintana, Monteiro Lobato, Armando Nogueira (quase in memoriam), Chico Buarque, José Saramago, Millôr Fernandes, Ruy Castro, Rachel de Queiroz, Sérgio Porto (Stanislaw Ponte Preta), Nelson Rodrigues, Castro Alves, Érico Veríssimo, Roberto Drummond, Ariano Suassuna são alguns dos meus amigos, nem todos íntimos, que não encontro por aqui.

É triste, já que há um sentimento muito puro e verdadeiro entre nós. O Benjamin mesmo, uma pessoa fantástica, a frente do seu tempo, um grande conselheiro. Quem me apresentou ele foi uma professora esteticamente, e intelectualmente, bonita e um professor pra lá de mAssa.

E nas horas em que a conversa com eles é necessária? Como fazer? Muito procurei eles na literatura brasileira apenas para relaxar, ver o que eles tinham a dizer e eu queria ver, ler, ouvir, mas não deu. Até um ex-desafeto meu, que mais tarde nos tornaríamos bons amigos, encontro pouco na biblioteca, o seo Machado de Assis. Sabe tudo das palavras, confunde explicando, mas eu só encontrei ele duas vezes por aqui.

E se eu quiser saber como estava Budapeste em 1984?

Saudade de voces...

Jorge Jr.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

DEPOIS DO PRIMEIRO, VEM O SEGUNDO

(dedicado ao Felipe Massa)


A gente Capenga (In memoriam) mas não cai. A repercussão do primeiro $Ácana foi muito boa, inclusive quem a gente menos esperava elogiou. As reclamações e sugestões chegaram ao nosso e-mail, e podem ser lidas nesta edição. Respondendo a um questionamento antes feito, a periodicidade do $Ácana é quase mensal, sem prazo certo, quase diário às vezes, já que a instituição nos pauta de uma forma que chega a sobrecarregar a nossa redação.Os estagiários já não dão conta de fazer café e servir água aos seus superiores. Tem dias que nem uma massagem relaxante, com finalização especial, eu recebo.

A causa do $Ácana é sua, não só nossa. A sua ajuda é muito importante para que todos saibam o que REALMENTE acontece no Campus São José da Faculdade que mais cresce no Brasil, quase uma Rede TV.

O fato da maioria dos alunos ser do Partido Comodista é o que nos move. Não queremos ninguém no nosso partido, até porque não fundamos um, mas os seus direitos devem ser respeitados tanto quanto ao que somos obrigados a respeitar. Nenhum aluno fuma em sala, portanto eles não têm o direito de cobrar uma carteira de cigarro por mês em forma de taxa.

Jorge Jr.

Resquícios da ditadura

Computadores vigiados. Janelas dos laboratórios com películas. Quadradinhos de vidro nas portas das salas de aula. Agentes duplos. Política ‘pão e circo’ implementada pelos professores para mascarar uma falta de estrutura. Cuidado, estamos sendo vigiados!

Nossos mestres se desdobram e inventam de tudo. Sem a possibilidade de poder falar mal da faculdade (acredito que por medo de demissão), eles disfarçam a falta de computadores para o número de alunos, “façam esse trabalho em dupla”, ou mandam os alunos para outro laboratório, esses perdem parte da aula e do conteúdo. No laboratório de rádio, duas ilhas de edição e só um técnico, ‘trocentos’ estudantes. Formam-se grupos enormes nos trabalhos de classe e “meia hora para cada grupo na ilha de edição”, graças a Deus temos o Diego Oliveira (estuda Jornalismo na minha sala) que também sabe mexer no programa de edição de sonoras e auxilia o pessoal. Mesmo assim, a maioria dos alunos fica ao léu, em grande parte das quatro aulas que têm pela manhã, apenas pequena parte é aproveitada, devido à demanda de alunos para a falta de oferta de aparelhos e técnicos nas disciplinas técnicas. E o pior de tudo, os professores nem podem nos dar explicações, necessitam fingir que a aula corre normalmente e que era para ser assim. Será a falta de liberdade de expressão? Até mesmo no meu curso (Jornalismo)? Até em um curso de comunicação?

Vicente Figueiredo

Troca-Troca

Cansada com a monotonia da rotina, a coordenação do curso de Jornalismo resolveu mudar um pouco: nada melhor que uma troca de professores nas disciplinas para renovar o humor.

A começar, logicamente, com as matérias clássicas: Fábio Messa, que é sinônimo de Teoria da Comunicação, dá lugar à Sílvia Coneglian, que por sua vez é um marco da Metodologia Científica, ou seja, isso já está batido demais. Aí tira a Daniela Pistorello de Realidade Regional em Comunicação, lógico, e a coloca no lugar da professora Sílvia.

Aguardamos as próximas mudanças.
No meio tempo, acho que é o momento de promover um bolão.

Meus palpites para a escalação dos professores semestre que vem:

Antropologia – Lucio Baggio
Estética e Cultura de Massa – Paulo Scarduelli
Técnicas de Reportagem – Rita Malheiros
Planejamento – Regina Zandomênico
Empreendedorismo – Sandro Braga
Mídia Digital e Internet – Billy Culleton
Rádio 1 e 2 – Rogério Mosimann
Fotojornalismo – Ricardo Medeiros
Telejornalismo 1 e 2 - Fernando Evangelista

E você, caro leitor futuro jornalista? Quais sãos seus palpites?
Comenta aí!

Isabel Humenhuk

Nota não é nada, avaliar é tudo

Caros amigos! E como somos caros. Pergunto a vocês: quantas vezes ouvimos em sala de aula que a nota é o que menos importa, em meio a esse longo e penoso processo de “aprendizagem”
chamado faculdade? Particularmente, acho esse papo uma grande demagogia, tal qual aquele do “dinheiro não é tudo”. Não consiga duas notas 7 lá no aluno online, SIA, ou seja lá o que for, e tente convencer a quem compete de que você entendeu o conteúdo e está pronto para ser um excelente profissional!
Mas tudo bem. Partamos do princípio que realmente nota não seja tudo; que seja apenas o cumprimento de uma exigência do “MEC”, como tantas outras. Aliás, cabe aqui uma observação: ou a Estácio segue direitinho a cartilha do Ministério da Educação e Cultura, ou roga em vão, como ninguém, o nome dele.

Retomando... Tendo em vista que a nota, uma avaliação quantitativa, não seja o mais importante, sugiro que abramos mão do “nosso direito” de participarmos da Avaliação Institucional. Não pensem que ao não nos “posicionarmos nesse exemplo de democracia”, estaremos sendo omissos e acomodados. Para quem pensa assim, acredite: marcar tudo “RUIM”, não é nenhuma forma de se colocar.
Para a quase-universidade Estácio de Sá, pouco importa o que escrevemos ou as bolinhas que marcamos naqueles formulários, tanto que retiraram o espaço para os comentários. O que eles querem, e precisam, é atingir uma porcentagem X de participação, aí sim por exigência do MEC, para mostrar ao Ministério que estão fazendo a parte deles de abrir para nós consumidores um
espaço para reclamações. Ou seja, a Avaliação Institucional é só um número, como uma nota. Não é o mais importante. Essa opção pode parecer injusta para aqueles que querem elogiar alguma coisa na Faculdade, mas insisto na proposta de não respondermos a Avaliação. Em outras oportunidades respondemos, e pouca coisa mudou. Nesse caso, nos calarmos seria uma forma de
sermos ouvidos.

Quem não lembra de sermos aglutinados em laboratórios de informática no último dia de avaliação (último por já ter sido adiado pelo menos duas vezes) para respondermos o questionário, congestionando toda a rede da Faculdade e comprometendo as aulas?

Sendo assim, tenho dito.

Guilherme Lira

Inflação na surdina

Como se estrutura um grupo que só passa por mudanças? Como manter em coesão um curso que, de ano em ano, ou ás vezes até de mês em mês, se vê com uma grade horária totalmente nova? Resposta simples: NÃO DÁ. Alunos confusos, professores desnorteados e cada vez menos ensino por mais... LUCRO. O novo horário da primeira fase é mais curto, com 50 minutos a menos de aula por dia, apenas uma matéria por dia, dividida em "três aulas", na realidade uma de duas horas e meia. Portanto, são 250 minutos a menos por semana, o equivalente a TRÊS horas e dez minutos a menos, uma matéria inteira e mais um intervalo.Paulinho Scarduelli, coordenador do curso de Jornalismo, afirmou que a primeira fase não sairia perdendo, já que o calendário deles é diferente. Mas peraí, as aulas não começaram DEPOIS da dos veteranos? Pois é e também acabariam bem depois, teoricamente dia 19 de dezembro. Essa difereça é que compensaria o tempo perdido durante a semana.

Outra dúvida: E como ficaria essa primeira fase quando virassem veteranos e tivessem que se deparar com a famosa ATCO? Simples. Eles não têm. (Mas não era imposição do MEC?) "Ahn? Como é?" Isso mesmo, eles NÃO TÊM. O que quer dizer que a ATCO é exclusiva das atuais quartas, quintas e sextas fases e eles que se virem. E pelo que a ATCo será substituída? Pelo TI, vulgo Trabalho Interdisciplinar. Vocês entenderam? Eu não. E provavelmente nem eles.

Antônio Botticelli

Computadores pré-históricos

Telas com problema, monitores com má qualidade, equipamentos com defeito, computadores que nem iniciam o sistema Windows. Metade dos computadores da biblioteca precisam de manutenção. Já enviei um e-mail para a ouvidoria em agosto, mas até agora ninguém se manifestou. Utilizados por alunos, professores e público externo, os equipamentos deveriam passar por observação mensalmente. Para isso, a direção nem precisaria se preocupar em contratar profissionais, coloca o próprio suporte técnico da faculdade para realizar as vistorias e fazer um relatório sobre o estado dos equipamentos, visando mais qualidade e facilidade para os alunos. A direção deveria dar mais atenção à Avaliação Institucional já que nos obriga a fazê-la, pois quando um professor não faz um bom trabalho é demitido, mas os computadores com defeito da biblioteca continuam ali.

Diego Passos

Comunicado:

Atenção, cadeirantes!



O novo salão de baile, digo, auditório da faculdade Estácio de Sá é um lugar proibido para todos vocês. Vocês nunca, jamais, sob hipótese alguma, devem entrar lá. Aqueles vinte e um degraus foram construídos lá por um motivo – respeitem-no.


Não há rampa, elevador, guindaste ou o que quer que seja porque nós da administração da Estácio não queremos vocês no nosso aproveitamento de espaço, digo, auditório novo. Não peçam a amigos para que os carreguem escada acima. Não inventem mecanismos para subir até lá. Vocês não são bem-vindos.


Pensávamos que já tínhamos sido bastante claros. Há uma rampa de acesso à porta principal de entrada da faculdade, é lógico. Há uma plaquinha indicando que promovemos a inclusão social. Mas esperávamos que vocês tivessem percebido que a porta de entrada abre para o lado de fora, trancando assim o acesso do topo da rampa ao lado de dentro da Estácio. Se a porta está aberta, a rampa está fechada. Se a rampa está aberta, a porta está fechada. Entenderam?


Não queremos vocês aqui.


Isabel Humenhuk.

Padronização de $á

A Estácio de Sá carioca ainda tem alguma pretensão de achar que sabe administrar a própria filial?

Tudo andava às mil maravilhas (ou quase isso, ou, tá, um tanto menos que isso, mas vamos manter a mente aberta, porque pelo menos melhor estava) quando um belo dia os chefões lá de cima resolveram tomar posse de tudo.

O primeiro choque dos alunos foi com o tal do SIA. A coitada da Estácio josefense foi escolhida como Cristo (com o perdão do trocadilho) e teve que penar para ser a pioneira a implantar o sistema tão eficiente: quatro meses de aula e ainda ouvimos os mesmos comentários sobre o absurdo que é só ter acesso correto ao SIA usando o Internet Explorer; além disso, todos os professores agora precisam abrir um momento “pergunte-me suas faltas e eu as calcularei” durante as aulas, já que perdemos o direito de consultá-las online.

O segundo problema visível é a eterna novela dos boletos. Novamente, quatro meses de aula e ainda recebemos boletos com valor errado (quem teve problema com o desse mês levanta a mão), ainda temos dificuldade para fazer o pagamento, e ainda não recebemos notificação alguma quando o financeiro erra o valor da mensalidade e envia o boleto errado, cem reais abaixo do valor certo (vejamos quantos de nós ouvirão o argumento da falta de caráter de novo) e deixa o financeiro local sem saber o que aconteceu e nem o que fazer a respeito – sim, essa é a burrada mais atual da chefia carioca. Até minha mãe já está reclamando que quer uma bola de cristal para saber qual será o valor da próxima mensalidade. Já eu prefiro esperar a emoção do momento de abrir o envelope e dar de cara com algum número nunca visto.

Sim, o problema maior está todo na “administração” da matriz no Rio, nós sabemos (sabemos? Alguém nos disse?). Mas quem sofre com os absurdos somos nós, e é lógico que nós vamos reclamar com quem está próximo. Os professores estão desmotivados, o clima está pesado, os alunos estão revoltados, os funcionários são grosseiros (não todos, claro, mas uns e outros por aí conseguem compensar a simpatia dos demais), e não foram poucas vezes que eu ouvi a pergunta: “o que, afinal, está acontecendo aqui?”

Não sei. Só me pergunto quantas turmas de jornalistas, advogados, fisioterapeutas, psicólogos e publicitários indignados com a instituição a Estácio pretende formar por aqui.

Isabel Humenhuk

Como reivindicar seus direitos?

Que tipo de pessoa você é? Ortodoxa ou rebelde?

Se a resposta for ortodoxa, você pode ir até o Centro Acadêmico (CA) do seu curso e tentar reivindicar com a direção. Caso a direção não atenda seu pedido, e ainda demore três semanas para a Estácio do Rio dar o parecer sobre o asssunto, aí o negócio é partir para a guerra. Entre com uma ação conjunta no Minitério Público, como fizeram os alunos de Direito. Maurício Rosa, o Diretor do CA de Direito, junto com Roberta Araújo e outros alunos do curso reuniram-se em uma assembléia, juntaram mais de 300 assinaturas em um abaixo assinado, entraram com uma ação no Ministério Público para retirar a taxa de serviços (R$2,35) e para a Estácio não aumentar em 10% o valor da mensalidade a cada semestre, sem justificar ou mostrar uma planilha de custos - essa última a instituição é obrigada a fornecer para seus clientes. “Devido à negativa da Faculdade em atender esses dois requisitos, tomamos uma medida drástica”, explica Roberta, “entramos com uma ação no Ministério Público porque a hora que ganharmos, a decisão atingirá a todos os estudantes, caso entrássemos com uma ação cível os beneficiados seriam somente quem entrou com a ação”.

Caso a sua resposta for rebelde, você pode fazer uma greve. Recusar-se a assistir as aulas do seu curso, ficar quatro dias indo para a faculdade e estabelecer uma assembléia no auditório até que a direção tome alguma atitude. E tomou. Os alunos do curso de Administração conseguiram reduzir o preço da Atividade Orientada (ATCO, é, é ela aqui de novo) pela metade (o preço justo a ser cobrado). As reclamações desses estudantes eram as corriqueiras: cobrança indevida de créditos e palestras inúteis.

Os futuros administradores reclamaram, reivindicaram e conseguiram; os futuros juízes, advogados e promotores fizeram com que a direção não inflacionasse a mensalidade do semestre seguinte. Tiro o chapéu para vocês. Enquanto isso os alunos de Jornalismo...

Vicente Figueiredo

"Até quando você vai levando porrada, porrada?"

"Até quando vai ficar sem fazer nada?"

O Xis da questão é: o sistema capitalista impera. Qualquer empresa visa o lucro. Mesmo uma instituição de ensino. Em quase todas (todas) as faculdades existem problemas. Todas têm lados positivos e negativos, independente de serem privadas ou públicas. E, apesar de não concordar com inúmeras atitudes tomadas pela direção e donos da Estácio, não vou entrar no mérito.
O Xis da questão é: Desrespeito às leis e a tentativa de enganar os alunos, consumidores (não necessariamente nessa mesma ordem). Repassar custos de boletos (cobrar taxa de serviços) é ilegal; cobrar o preço equivalente a quatro créditos e só termos as horas-aula respectivas a dois é no mínimo antiético; o aumento da mensalidade não justificado a cada semestre é obscuro. Se entrarmos com um processo na justiça pedindo o dinheiro de volta, com juros e correção monetária, ele voltaria para nossos bolsos.

A Estácio pode até alegar que estudamos aqui porque queremos. Fizemos uma escolha, podemos sair a hora que quisermos, mas tentar enganar o consumidor já é demais. Imagina, você chega no McDonald’s e pede uma batata frita, eles te cobram duas. É isso que está acontecendo. ‘Abram o olho’. Não precisam abrir mais que um para enxergar o que está ocorrendo.

Vicente Figueiredo

"Não me venha com chorumelas"

Alerta: “Poderá haver uma debandada do curso de Jornalismo”, última frase do e-mail enviado pelo acadêmico Guilherme Lira ao coordenador do curso, Paulo Scarduelli, caso as reivindicações feitas pelos estudantes não fossem atendidas.
Tomando o e-mail como ameaça, Scarduelli discursou em sala de aula da 6ª fase de Jornalismo como resposta: “mandaram um e-mail ameaçando ir para concorrência (o e-mail não cita a concorrência em momento algum), concorrência só se estudar muito”.
Interpretação minha do que foi dito, se me permitem: desconsiderou a Unisul, apesar de ter buscado bom contingente de professores lá. Subestimou-nos, querendo dizer que não temos competência para passar na UFSC.

“ATCO – Alunos Têm Cara de Otário”, título do post do blog O Púlpito.

No mesmo post, “as ATCOs I, II, III e o retorno; são as galinhas dos ovos de ouro”.

“A ATCO é um engodo”, dito por um dos professores do curso de Jornalismo em uma de suas aulas.

“A ATCO não é considerado uma disciplina, portanto a instituição tem o direito de estabelecer o preço que quiser”, Felipe – funcionário do setor financeiro - respondendo aos alunos que faziam
“balbúrdia” em frente ao setor (Viva o capitalismo, viva o lucro).

Adoram tirar um sarro com a nossa cara: “investimos principalmente no desenvolvimento de um profissional solidário, preocupado com a sociedade mais justa, mais igualitária para nosso país". Trecho da parte de opinião do Expresso de Sá, por Ary Oliveira Filho – Diretor Geral.

Para finalizar, a constatação inédita feita pelo professor de Técnicas de Reportagem Fernando Evangelista: “quem faz a faculdade é o aluno”. Ainda bem, porque se fosse depender da Estácio...

“Salve Estácio, Salgueiro, Mangueira, Oswaldo Cruz e Matriz..”, trecho da música ‘Palpite Infeliz’ – Noel Rosa. Afinal, quem iria nos ensinar a sambar assim?

Dicionário de $Ácana

Estácioligarquia – Modo de governo do planeta Estácio. A Família Rioal detem o poder. Estaciorquir os estacianos é o pessatempo predileto dos nobres estacioligarquianos.

Estacianos – Plebe do planeta Estácio. De manhã sonham acordados. À noite acham que estão na night.

Estáciorquir – ato ou ação de extorquir estacianos.

EstácSIA – Sistema digital implementado no planeta Estácio. Ganhou o 1º primeiro prêmio pioneiro do pioneirismo não funcional.

Estaciotário – Todos nós.

Mandrake.

Camaleão, serpente, coringa. Escuso, escuro, sorrateiro. Codinomes que me descrevem. Características que me denunciam. Possuo várias denominações, porém só uma me escancara como adjetivo do que realmente sou: Mandrake.

Meu verdadeiro nome não poderei revelar. Mandrake é minha alma e eu sou a alma de Mandrake. Faço mágicas e truques como ninguém. Disfarço-me e engano a todos com o objetivo que motiva o mundo em que vivemos: $.

Intuito de desfrutar todos os prazeres efêmeros que a vida pode propiciar. Para isso, preciso de dinheiro. E só existem dois tipos de pessoas: as usufrutuárias e as usufruídas. As que enganam e as que são enganadas. As inteligentes e as burras. Como é fácil ludibriar essa gente, sinto prazer. Esse dinheiro tem um apreço especial, um cheiro, um gosto. Afinal, não preciso ser usufruído, simplesmente engano meia dúzia de ‘trouxas’. Dinheiro é bom, dinheiro fácil mais ainda, dinheiro de ‘trouxa’ é um orgasmo.

Mesmo sendo arrogante, admito que já fui pego com a ‘boca na botija’ algumas vezes. Tenho orgulho de cometer o erro dos gênios: a arrogância. O maior problema é a facilidade com que as pessoas são enganadas, o cinismo sobe à cabeça e cada vez mais o desleixo impera. Como não há desafio, tenta-se ludibriar com a maior ‘cara-de-pau’ possível, aí é uma armadilha, caí nela. Mas saí com estratagema, como um mestre maquiavélico, aplicando um contragolpe e recolocando os ‘trouxas’ na armadilha em que se encontravam. Golpe de mágica, golpe de mestre. Camaleão, serpente, coringa. Escuso, escuro, sorrateiro. Orgulhoso de cada passo e golpe deferido por mim: Mandrake.


Vicente Figueiredo

Ping-Pong: Luís Carlos Prestes

O Púlpito: Um blog feito por estudantes da Estácio que tem como principal e polêmica característica o anonimato de seus colaboradores. Utilizam codinomes para assinar os posts. O tema do blog é a forte crítica à E$tácio.

Luís Carlos Prestes: codinome de um dos colaboradores – estudante de Jornalismo. Um blogueiro revolucionário, sarcástico, escrachado, irônico, ‘sem papas na língua’. LUÍS CARLOS ESTÁ PRESTES A SE REVELAR NESTA ENTREVISTA.


Você não considera falta de ética publicar textos sem revelar a identidade?

PRESTES: Quando se trata da Estácio, ética não faz parte do vocabulário deles.

O que te levou à essa conclusão?

PRESTES: A Estácio faz cobranças nas oficinas (semana do Jornalismo), possui ações na bolsa de valores, verticalização, tudo da sede do Rio de Janeiro é trazido para cá. Ficaria dias escrevendo. Uma perda de tempo e dinheiro.

Qual o principal motivo do blog ser anônimo?

PRESTES: O medo de sofrer algum tipo de represália por parte da direção da Estácio e para obter informações privilegiadas.

Pessoas do corpo docente da da Estácio passam informações confidenciais para vocês?

PRESTES: Não temos informantes no corpo docente, nós estamos perto do ‘corpanzil’ docente.
Confidencias? Conversas de corredores podem ou não ser confidenciais.

Quem são os integrantes do Púlpito?

PRESTES: Somos um grupo à moda antiga, estilo “O Que é isso companheiro”. Todos malucos, mas assim como o cigarro de veado “Free”, com alguma coisa em comum. Nesse grupo não tem só jornalistas, a Antonieta, por exemplo, é uma aspirante a administradora. Muito ‘louca’ a menina, ‘um doce’, entendeu, entendeu? Falei que não somos só jornalistas, mas juristas e administradores também.

Como surgiu a idéia do blog?

PRESTES: Montar o Blog foi uma experiência alcoólica, anarquista, psicodélica, ‘herbal’ do nosso grupo. A idéia partiu de uma ‘session’.

Isto é, vocês estavam ‘doidões’ de álcool, ‘breu’, e outras coisas mais, quando surgiu a idéia?

PRESTES: Para você o que significa ‘doidões’? Estávamos inspirados.

O álcool, o breu, e as demais substâncias que alteram apercepção podem ajudar na produção intelectual?

PRESTES: Dependendo de quem as consome, ajuda sim.

Qual é o intuito do blog ?

PRESTES: O objetivo é tentar mostrar pra galera as coisas que nós víamos e não poderíamos falar, senão iríamos sofrer nas mãos dos acionistas da bolsa.

Sofrer nas mãos dos acionistas da bolsa?

PRESTES: Acionistas da bolsa = direção.

Como você definiria a direção, os alunos e os professores da Estácio?

PRESTES: Alunos: Consumidores que aceitam tudo. Professores: alguns bons, outros ótimos. Disso não posso reclamar. Direção: Capitalistas, nem aí pro ensino.



Qual a mensagem que o púlpito quer passar com o trocadilho do nome. Púlpito - Puto?

PRESTES: Púlpito é onde as pessoas falam, declamam, extravasam. O Puto era o nosso sentimento com a faculdade. Na real, foi um trocadilho infame, genial.

Vocês pretendem revelar a identidade algum dia?

PRESTES: Eu pretendo, no dia da formatura. Estamos preparando uma boa pra estácio. Adivinha... SURPRESA!

Vicente Figueiredo


O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO AQUI?

A pergunta não está relacionada apenas à leitura desta página ou deste jornal (ou blog), mas VOCÊ enquanto estudante de uma instituição de ensino particular.

Qual o seu grau de envolvimento com a Faculdade? Ir à aula? Assistir palestras? Trocar e-mails de piadas com os colegas? Falar mal dos professores?

É muito fácil ser do grupo inconformado com tudo e todos e só observar de longe. Ser aquele que faz “o fogo” e fica só observando o incêndio. Se for positivo, é o primeiro a dizer “fui eu”, se der merda é o primeiro a apontar o colega como autor do delito.

Até quando vai a sua passividade?
Até a formatura?
- Pronto. Me formei, agora o que quero é ganhar 5 mil por mês e danem-se os demais.

Isso é certo? Errado?

Não estou TE julgando, fique frio. Não tenho esse intuito e nem esse poder, mas repense suas atitudes.
- Para que me envolver em atritos? Estou pagando em dia, quero o meu diploma e isso é o que importa.
Ao ver uma resposta dessa lembro do Prates, “na minha delegacia...”

O nosso objetivo com o $Ácana não é criar atritos, nem te culpar por omissão ou criar um movimento rebelde. O fato de você levantar das carteiras acolchoadas e reivindicar o menor dos seus direitos já irá nos dar toda satifasção que buscamos ao conceber este projeto.

O jornalista é um ser inquieto por natureza, que não se cansa de saber e de expôr suas idéias em qualquer lugar. ESTE não é qualquer lugar. Não somos soberanos e nem donos de tudo, esperamos a sua ação e sugestão também. A direção pode não ficar feliz com a idéia de que “mais um grupinho da comunicação está tentando prejudicar a nossa forma de ganhar dinheiro”, mas dane-se. Eles não estão em sala de aula e não sabem o que nos ensinam. Se hoje escrevemos o $Ácana é porque em algum momento essa pulga do Jornalismo e inconformismo nos mordeu.

Jorge Jr.

ATITUDE!

Ou você tem, ou os outros têm por você.

A manifestação dos alunos da Administração de parar as aulas e fazerem uma assembléia, escarcéu ou o que seja, foi digna de quem tem atitude. Ela pode ter sido gerada pela dor no bolso, mas o gesto de sair do lugar é louvável.

O ruim é quando as pessoas passam a nos ver como dinheiro e não como humanos. O “oi” é para os R$500,00 que pagamos, e não para nós, de carne e osso. O papel é bem mais valorizado do que o coração, que insiste em não parar de bater.

Jorge Jr.

O CALA A BOCA AGORA É OFICIAL

Com medo da concorrência dos inúmeros cursos de ADM e uma possível debandada, a Estácio “presenteia os alunos”.

Ponto alto para os alunos da Estácio. Surpreenderam a faculdade, retiraram a idéia pré concebida tida por ela de que os estudantes da instituição são zumbis sem massa cefálica. Após manifestações dos acadêmicos, a direção “reduziu” o preço do ATCO pela metade, como pedido de desculpas por terem acrescido R$112,00 no boleto referente ao mês de outubro. O desconto servirá como prêmio de consolação, será abatido das mensalidades durante os três últimos meses, em vez de ser cobrado R$112,00 – custo de uma disciplina de quatro créditos – a cobrança será de R$56,00 – valor que deveria ser cobrado desde o implemento da Atividade Complementar.

Mas a direção surpreendeu-se, e me surpreendeu. Depois de cobrar erroneamente e “sem querer” (coitados) eles consertaram a “burrada” e estão se redimindo, deram “altos descontos” nas três últimas parcelas do semestre. Faturarei uma grana a mais nos próximos meses, “coisa linda”. Obrigado, Estácio! Ano que vem o valor cobrado pela ATCO voltará a ser R$112,00, mas semestre que vem não tenho essa “disciplina”, então não estou preocupado, não estou mais fazendo “papel de otário”, quem fará são aqueles que ainda não completaram as horas necessárias na ‘Atividade obrigatória’, que novamente serão subestimados pela Estácio.

Não sei se, só agora, burro como sou, consegui entender a nossa faculdade. Desconfio que ela seja a melhor do Brasil, acho que tudo isso foi de propósito e o ATCO não passa de uma “disciplina disfarçada”, só é aprovado nela quem se revolta e se manifesta, afinal é o papel de qualquer cidadão lutar pelos seus direitos. A faculdade cutuca o aluno com o intuito de ser cutucada. Só agora consegui compreender o motivo de toda essa balbúrdia. Não concebo que teriam a ‘cara de pau’ de aumentar novamente o preço do ATCO ano que vem e continuar enganando os acadêmicos. Pelo menos pre- firo descrer dessa possibilidade e acreditar na hipótese da “disciplina disfarçada”. Caso contrário, a idéia pré-concebida de que somos zumbis não foi retirada, simplesmente calada por alguns instantes.

Vicente Figueiredo

PARA ONDE ESTÁ INDO NOSSO DINHEIRO?

Para as Ilhas Cayman? Para algum tipo de paraíso fiscal? Estamos acostumados a ouvir Paulo Scarduelli, coordenador do curso de Jornalismo, fazer declarações do tipo, “a ATCO (Atividade Complementar Orientada) é a disciplina mais difícil de orientar, o professor deveria receber mais” e “temos que pagar, além do professor, o palestrante”. Em contraponto, é de praxe escutar da boca dos coordenadores da Atividade Complementar “que o palestrante está ali de boa vontade, sem receber”. Uma “disciplina” - que não é considerada disciplina, assim “a Estácio pode cobrar uma taxa fixa independente do número de créditos”, segundo Felipe, funcionário do setor financeiro - na qual são realizadas palestras quinzenais (que não acrescentam em nada na maioria das vezes) com duração de duas a três horas e pagamos o valor referente a quatro créditos por ela. Absurdo! Dois argumentos que até um dos coordenadores do ATCO concorda. Os próprios professores não gostam da atividade, um deles deixou escapar de sua boca a frase “o ATCO é um engodo”, em uma de suas aulas. Para completar, a coordenação do curso de Jornalismo juntou duas turmas, 6ª e 4ª fases, quer dizer, garanto que o professor não recebe em dobro, o palestrante até recebe, como já recebia R$0,00 vezes dois, volta e meia recebe até o triplo. Fico imaginando para onde vai o nosso dinheiro. Será que para subsidiar algum jornal feito pelos estudantes? Ou só colocam dinheiro na assessoria de imprensa disfarçada de periódico, Expresso de Sá? Ainda não recebi meus honorários e nem o dinheiro da impressão do $Ácana. Uma dica: o curso de Jornalismo deveria contratar uma assessoria, para não haver declarações contraditórias entre coordenador e professores.


Além de tudo isso, a Estácio consegue fazer a maior cagada na pior das “disciplinas”: a ATCO. Aumentou a mensalidade de um mês para o outro em R$112,00 (20%), ainda por cima sem aviso prévio, alegando que haviam esquecido de cobrar o valor total da Atividade Complementar nos meses anteriores. E como se não bastasse, conseguiram arregaçar de vez e fazer A CAGADA MOR: quando os alunos foram reclamar no setor financeiro (segundos antes vi o Ary sair enquanto os alunos chegavam em frente ao setor), Felipe, em nome da faculdade, afirmou ser falta de ética da parte dos estudantes se manifestarem contra contra pagamento do valor acrescido no boleto, porque nas parcelas anteriores, quando não foi cobrado o valor total da ATCO, silenciaram-se e pagaram menos do que “deveriam”, assim os acadêmicos não teriam o direito de reivindicar a não cobrança desse abuso. Além desse absurdo, a Estácio ainda faz as coisas na ‘mocosa’, simplesmente manda o boleto, sem falar nada, esperando que não fizéssemos nada (subestimando nossa inteligência), empurrando as coisas de qualquer maneira, fazendo escondido, chamando-nos de burros por excelência. Não sei o motivo dessa real subestimação, porque se não nos subestimassem dessa maneira, com certeza iriam pensar duas vezes antes de fazer isso conosco. Não sei também se nos acham burros só pelo fato de nós estudarmos na Estácio, mas não sou tão burro assim né, ô! Sei ler e escrever.

Vicente Figueiredo

Extorsão de $á

Diálogo entre O Grande, Poderoso e Inquestionável Financeiro-Pai e seu assistente (por razões de diagramação somente, o nome da entidade suprema será abreviado):

O Financeiro: Caro Assistente, passei minhas férias tentando encontrar alguma forma de, perdoe-me a forma direta, extorquir até o último centavo dos nossos clientes, digo, acadêmicos tão estimados, e acredito ter conseguido uma solução favorável. Preciso que você acompanhe o processo neste semestre para testarmos a eficiência da idéia.

Assistente: Certamente, oh Grande Mestre, diga-me do que se trata.

O Financeiro: Descobri uma certa taxa misteriosa, chamada Taxa de Serviço. O valor é pequeno, claro, apenas R$ 2,35. Mas declaro que a partir de agosto todos os alunos devem pagar tal valor a mais na mensalidade. Pode parecer pouco individualmente, mas acredite, nós arrecadaremos muito com isso – e o melhor, sem precisar converter em salário para os nossos empregados. Afinal, este é o valor que até agora tem sido nossa obrigação pagar por cada boleto. Repassemos o custo para os alunos, simples.

Assistente: Mas, senhor, isso não é ilegal? Acredito ter lido algo a respeito no abominável Código de Defesa do Consumidor, talvez no artigo 51, parágrafo XII.

O Financeiro: Ora, não seja ingênuo. Quantos dos nossos acadêmicos suspeitam que isso seja ilegal? Tudo o que precisamos fazer é não contar isso a eles. É uma instituição particular, não é mesmo? Diga o preço, eles pagam.

Assistente: E se alguém reclamar?

O Financeiro: Ora, com certeza um ou outro irá, mas que expressividade estes poucos poderiam ter? Não há motivo para preocupações.
Assistente: Mas e se alguém for ao Procon e entrar com um processo?

O Financeiro: Por dois reais e trinta e cinco centavos? Faz-me rir, Assistente, faz-me rir.

Um mês depois...

Assistente: Mestre, recebemos uma notificação do Procon. Uma aluna indignada está reclamando da taxa, o que devo fazer?

O Financeiro: Bem, já esperávamos que isso viesse a acontecer. Mande uma resposta para o Procon, diga que a faculdade não tem “o controle de inclusão da referida taxa”, use termos abstratos como “instituição financeira”, e coloque o nome de 23 advogados no topo da página, isso pode intimidar. Diga que os alunos que não concordam com a taxa podem retira-la na central financeira da faculdade, qualquer coisa do tipo. Ah, e mande também uma cópia para a tal aluna. Não devíamos fazer isso, mas pode ser que ela fique mais calma.

Outro mês depois...

Assistente: Escritório do Grande, Poderoso e Inquestionável Financeiro-Pai, em que posso ajudar?

Financeiro-Filho: Assistente, preciso falar urgentemente com meu pai.

Assistente: Ele não está aqui no momento, mas eu posso comunicá-lo de qualquer coisa assim que voltar, se é tão urgente. O que aconteceu?

Financeiro-Filho: Uma de nossas clientes está aqui. Ela me mostrou uma carta e quer que eu elimine o valor da Taxa de Serviços do boleto, veio até aqui especialmente por isso. Eu sequer sabia da existência dessa carta! Não posso retirar o valor, mas também não posso me recusar a tirá-lo! A cliente já tem audiência marcada pelo Procon, nós somos obrigados a comparecer, ela requer o cancelamento da cobrança, correção monetária, juros legais, e eu, que deveria saber como proceder, sinceramente não sei! Não posso nem alegar que é imposição do MEC desta vez! Avise meu pai, a situação pode ficar complicada.

Mais tarde...

Assistente: ...foi isso que seu filho disse, Grande Mestre. Como devemos agir?

O Financeiro: Confesso que eu não esperava tudo isso, Assistente... Acredito que agora nós precisamos torcer para que os acadêmicos não se mobilizem, esperar que a maioria ainda ignore a cobrança. Com uns poucos é fácil lidar.

Isabel Humenhuk.

PARABÉNS, E$TÁCIO!

Estou na faculdade dos sonhos. Tudo está correto. Estudo em uma instituição privada que dá mais importância à educação do que aos lucros. Que maravilha! Parabéns, Estácio! Desculpe-me pelo atraso, não esqueci de você, dois meses depois de seu aniversário, parabenizo-lhe pelos seus oito anos de vida.

A boa notícia: não preciso me preocupar em estar a par dos acontecimentos, você me informa muito bem de todos os fatos relevantes que necessito saber. Até me lembrou da data de seu aniversário. Desculpe-me mais uma vez, pois não sou muito bom de memória, e esqueci de lhe parabenizar no dia exato, ainda bem que tenho você para me alertar. Fico feliz de estar a par de tudo. Dos embelezamentos na faculdade, das premiações recebidas pelos alunos e dos eventos realizados por você. Enfim, a Estácio “investe principalmente no desenvolvimento de um profissional solidário, preocupado com uma sociedade mais justa, mais igualitária para nosso país”, disse Ary, Diretor-geral da faculdade, na última edição do Expresso de Sá. Viva a Estácio de Sá. A faculdade que está para se tornar Universidade desde que o Botafogo é campeão, desde 1910.

Vicente Figueiredo

¡HOLA QUE TAL! - by Cacau.

O $Ácana nasce da criatividade, inconformismo e inquietude de alunos do curso de jornalismo da Faculdade E$tácio de $á. Não somos de direita e nem de esquerda, tampouco coluna do meio. Somos o lado que os não-alunos não querem ver.

Onde já se viu fazer balbúrdia numa instituição privada?

Acharam que o enriquecimento seria tranquilo, apenas com problemas entre quem conta em dólar ou em real? Em crises com coordenadores que não alcançam metas de alunos inscritos ou em vestibulares com baixa procura?

A Uni$ul não será a Phoenix. Te liga, E$tácio.

O pioneirismo em tudo. Sim, o campus São José é pioneiro em tudo. Só acho engraçado que seja sempre o pioneiro segundo. Vide SIA. Ele era utilizado no Rio, aí veio em segundo para Santa Catarina e somos os pioneiros. Não bastasse todos os erros do mundo do programa, projeto, software ou seja lá o que diabos esse SIA for, ainda somos convidados a acreditar que esse sistema é a maior maravilha tecnológica no ensino mundial.

Aulas de professores sendo usurpadas por outros “colegas e$tacianos” é bobagem.

Chegamos com o intuito de falar a verdade, não mais que a verdade e tão somente a verdade. Mas há um porém. A verdade não existe e eu tenho quem prove isso.

Boa leitura e um forte abraço.

Jorge Jr.